segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O que o Ballet ajuda a Sociedade ...

 Ballet Clássico
    Além de ser um divertimento para as crianças, o Ballet permite-lhes ganhar muitos conhecimentos:
•    Ajuda a encontrar a postura correcta e a elegância
•    A criança ganha preparação física e expressão corporal
•    Ajuda na concentração e na memória
•    Promove a autodisciplina e incentiva a autoconfiança
•    A criança aprende a desenvolver a imaginação e a criatividade
•    Ajuda a ganhar ritmo e musicalidade
•    A criança perde a timidez e tem ajuda para se tornar mais extrovertida
•    Corrige determinados defeitos físicos

    Como funciona o sistema de ensino da Imperial Society of Teachers of Dancing (I.S.T.D.)
    O programa da I.S.T.D. é constituído por vários graus de ensino, cuidadosamente elaborados tendo em conta as capacidades das crianças de acordo com as suas idades. Cada um destes graus tem um limite de idade para que cada programa possa da melhor forma ajudar o seu filho.
    As crianças com mais de 13 anos de idade que queiram estudar dança profissionalmente podem fazer os exames de Majors (Pré-intermédio, Intermédio, Avançado I e Avançado II).
    No Ballet, as aulas estabelecem patamares, para que os estudantes direccionam o seu trabalho, permitindo-lhes então seguir a via profissional se assim o desejarem.
    Para a I.S.T.D., elas representam um meio de manter e aperfeiçoar os níveis de treino da dança em todo o mundo.
    O método da Imperial Society Of Teachers of Dancing é ensinado em mais de 50 países. Estabelecendo altos níveis de treino para cerca de 180 000 crianças e jovens, foi fundada há 70 anos sendo hoje o maior organismo de dança, os professores tendo de preencher exigentes requisitos, são garantia de qualidade e responsabilidade no ensino da dança.
    As avaliações são efectuadas no final de cada ano lectivo, efectuando-se um registo de vídeo, para que os alunos tenham uma noção real da sua progressão ao longo dos anos de trabalho e são avaliados qualitativamente e quantitativamente para que possuam um relatório e diploma a cada ano para futura justificação curricular.
    O treino correcto e seguro dos seus filhos é um dos maiores objectivos da I.S.T.D. razão pela qual não poderiam estar em mãos mais seguras.


FONTES

(http://www.smsantacecilia.com.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=19&Itemid=19 - Acessado em 03/11/2014)

''Calos'' do ballet

Ser uma pequena bailarina é o sonho de muitas meninas e de muitas mães também, afinal, o ballet possui uma maneira única de ensinar sobre empenho e disciplina para as crianças. Com mais de oito anos de prática, posso categoricamente afirmar isso.

Dentre inúmeros pontos positivos que o ballet traz para uma pessoa, entretanto, recentemente descobri vários novos probleminhas (entre defeitos de fábrica e defeitos de uso) em mim que são basicamente descritos por uma interessante teoria das (más) consequências do ballet:



O ballet clássico nasceu com a Renascença no século XVI, na Corte de Médicis, em Paris, inicialmente refletindo gestos, movimentos e padrões típicos da época.



Para Malanga, a evolução da técnica clássica se deu norteada pela busca de leveza e agilidade do bailarino na busca do total domínio do corpo, de seus músculos e de seus movimentos, de modo a poder utilizá-lo de forma expressiva, sem estar preso às limitações naturais. A autora ressalta que a técnica clássica possui certos princípios de postura - ereta e alongada - e colocação do corpo que devem ser mantidos em todos os movimentos, levando ao máximo as potencialidades de equilíbrio, agilidade e movimento harmônico do corpo humano, daí o seu valor e permanência no tempo.

A prática de atividades físicas pode resultar em muitos benefícios à saúde do praticante quando corretamente realizada. Caso contrário, Juli acrescenta que quando levada a certos limites, solicitando ao máximo dos músculos e tendões, ossos e articulações, pode atuar como agente patológico sobre o aparelho locomotor.

Com a finalidade de avaliar a prática do ballet clássico e sua influência sobre o padrão postural em bailarinas com 5 ou mais anos de prática pode-se verificar que, dos segmentos corporais alterados, a maior parte das bailarinas apresentaram lordose (80%) e um grande número delas apresentaram tronco inclinado para trás (72%) e pernas hiperestendidas (68%). Particularmente, a curvatura lombar foi o segmento corporal com maior comprometimento, sendo que 62% das bailarinas apresentam leve aumento da curvatura lombar, e 18%, um acentuado aumento da curvatura lombar.

Confrontando estes resultados com a literatura, constata-se que os dados têm apoio na colocação de Watson (apud Santos, 1992), que arrola a respeito do trabalho que desenvolve a musculatura inadequada e desigual que pode causar desvios posturais, bem como o comprometimento ósteo-articular. Já Santos e Krebs (1995) encontraram o desnível dos ombros como a alteração mais incidente nesta vista, e admitem que seja pela solicitação muscular intensa do lado dominante, fato este comprovado na fase descritiva do estudo, o qual provoca um desequilíbrio muscular, gerando hipertrofia dos músculos elevadores do ombro, principalmente o trapézio, causando, assim, o desnível. Contudo, é importante destacar o estudo de Achour Júnior (1994), que cita que o desenvolvimento desigual da flexibilidade no ballet clássico pode ocasionar problemas no quadril, pois em uma rotina do treinamento, geralmente enfatiza abdução de quadril e rotação externa, com exclusão do trabalho de adução.

Esse desequilíbrio pode ocasionar dor no joelho e, se houver excessiva rotação externa da tíbia com o pé pronado, prejudica a movimentação natural do quadril.


Mas olha... eu diria que fazer ballet vale possuir alguns pequeninos malefícios sim, porque não abriria mão da experiência incrível que é dançar no ballet! E se pudesse (se tivesse físico, disposição e dedicação suficientes para tal) adoraria voltar a fazer... 

O ballet é uma vida, uma paixão... É sublime!





FONTE                                                                                                          

(http://www.pequenainfante.info/2010/01/os-mil-e-um-problemas-de-uma-bailarina.html - Acessado em 03/11/2014)

Entrevista a uma Bailarina

A maioria das meninas, quando pequeninas, começa a fazer aulas de ballet incentivadas pelas mães, sejam elas bailarinas ou não. Para Betina Dantas não foi diferente. Aos três anos de idade ela já vestia o collant e as sapatilhas. Apesar de Betina ser filha de bailarina, ela acredita que já nasceu com esse dom. “Brinco que saí da barriga dela fazendo ponta”, diverte-se.
Com o passar dos anos, a brincadeira de criança tomou rumos mais sérios. Formada pela Royal Academy of Dancing, de Londres, Betina sabia o que queria ser quando crescesse: bailarina. Mas, aos 14 nos, sofreu uma lesão crônica no tornozelo que a impedia de continuar subindo na sapatilha de ponta. Mesmo desolada, procurou por outros tipos de dança, apaixonando-se então pelo jazz. Foi através dessa modalidade que conheceu o bailarino Edy Wilson, diretor da Anacã Companhia de Dança, que é onde Betina atua como bailarina e trabalha como professora de dança.
Voltando um pouco no tempo, quando sofreu a lesão no tornozelo que a forçou parar de dançar ballet, Betina decidiu criar uma nova aula que envolvesse desde os passos de dança até o fortalecimento muscular. Isso porque ela odiava fazer musculação na academia, mas foi percebendo que o corpo estava ficando flácido. Além disso, naquela época ela era professora de ballet infantil e começou a reparar que as mães das alunas, mesmo dentro de uma academia, preferiam ficar sentadas esperando que as filhas saíssem da aula a malhar. “Eu dizia ‘gente, vão malhar, vocês estão dentro de uma academia!’ Mas elas respondiam que detestavam musculação e que se eu desse uma aula de ballet para elas, elas fariam. Naquela época, em 2003, nem se falava em ballet adulto”, lembra.
Foi assim que Betina decidiu criar a aula chamada Ballet Fitness. “Eu sentia no corpo como o exercícios de ballet malhavam o corpo. Para mim, o físico de bailarina sempre foi o mais bonito e harmônico”, afirma. Assim, começou a aplicar as aulas para as mães das alunas e, com o sucesso da atividade, precisou criar a metodologia específica e patentear o Ballet Fitness.
Como o nome já sugere, as aulas mesclam os passos técnicos do ballet clássico com os exercícios específicos de fitness, como agachamentos, abdominais e flexões. As aulas nunca são iguais, visando a estimular as praticantes. O Ballet Fitness, além de fortalecer e definir a musculatura corporal, ainda auxilia na postura, flexibilidade, respiração, equilíbrio e é um ótimo exercício para a memória. Qualquer pessoa, a partir de 15 anos e com noções mínimas de ballet, podem fazer as aulas. Apesar de a aula também ser permitida aos homens, o público predominante ainda é de mulheres.
Em entrevista à Sportyard, Betina Dantas contou tudo sobre o Ballet Fitness e seus projetos profissionais.
Sportyard: Betina, conte-nos um pouquinho sobre a sua história como bailarina.
Betina Dantas: Comecei aos três anos, incentivada pela minha mãe, que também dançou a vida inteira. Mas eu nem precisava de incentivo, acho que nasci com isso em mim. Brinco que saí da barriga dela fazendo ponta (risos). Desde pequena, eu amava tudo relacionado à dança e à arte. Nessa escola onde comecei, ainda pequena, fiz toda a formação artística que incluía além do ballet, jazz, sapateado, canto, artes plásticas, história da dança e música. Eu amava tudo, mas minha paixão era o ballet. Acordava rodopiando pela casa e dormia de figurino. Mesmo com toda a rigidez do ballet clássico e da severidade extrema naquela época, eu gostava. Claro que quando pequena, chorava com as broncas das professoras, mas minha mãe sempre me colocava no colo e dizia para ter paciência, que se eu quisesse mesmo ser bailarina, teria que passar por aquilo.
Me formei pela Royal Academy of Dancing e amava fazer as provas com aquelas examinadoras bravíssimas. Com 14 anos, tive uma lesão crônica no tornozelo e não podia mais subir na sapatilha de ponta. Naquela idade, dançar sem ponta, no meu nível técnico, era no mínimo estranho. Fiquei péssima, mas com o tempo comecei a me interessar por outros tipos de dança e me apaixonei pelo jazz. Minha mãe, maravilhosa e amante da arte, me levou para fazer cursos e aulas no mundo inteiro. Fui para a França (morei em Paris oito meses dançando), Bélgica, Itália, Holanda, Alemanha e Nova York.
Depois disso, comecei o contemporâneo e entrei para a Quasar Cia de Dança de Goiânia, minha cidade natal. Mas, como minha paixão era o jazz e a companhia mais famosa desta modalidade era o Raça, fiz audição e entrei. Ali, realizaria o sonho de dançar com a coreógrafa Roseli Rodrigues; para mim, a pessoa mais genial no que diz respeito ao verdadeiro jazz. Infelizmente ela se foi, mas deixou um legado absurdo. Um deles é o coreógrafo (outro gênio) Edy Wilson, diretor da Anacã Cia de Dança, da qual hoje tenho a honra de fazer parte como professora da escola e bailarina da companhia. Sou apaixonada pela movimentação do Edy e como ele tem o dom de ensinar, melhorar e transformar qualquer bailarino. Fiquei anos sem dançar, me dedicando apenas como professora. Recentemente, tive a feliz possibilidade de reencontrar o Edy e voltar a dançar. Faço seis horas de treino pesado por dia, aulas e ensaio. Sempre tive um físico bom, mas senti que com esta volta à vida de atleta meu corpo passou por um boa mudança.
Além de ser bailarina da companhia, contribuo para o treinamento dos bailarinos com o Ballet Fitness, ajudando no condicionamento físico específico para profissionais deste nível técnico, com exercícios de fortalecimento e melhora cardiovascular.
S: Falando em Ballet Fitness, como surgiu essa ideia?
B. D.: Decidi criar essa aula após a minha contusão do tornozelo, que me forçou a parar as aulas de ballet por um bom tempo. E também porque eu trabalhava com ballet infantil dentro de uma academia, a Body Tech de Goiânia. Como odiava musculação, senti que meu corpo foi perdendo a definição e ficando mole (risos). As mães das minhas aluninhas ficavam sentadas na frente da sala assistindo à aula delas. E eu sempre falava “gente, vão malhar, vocês estão dentro de uma academia!” Mas elas respondiam que detestavam musculação e que se eu desse uma aula de ballet para elas, elas fariam. Naquela época, em 2003, nem se falava em ballet adulto. Não era moda como agora, e quem não começasse de pequena, nunca imaginava entrar numa aula.
Assim, decidi usar os movimentos do ballet ao meu favor e criei o Ballet Fitness, pois sentia no corpo como os exercícios de ballet malhavam o corpo. Para mim, o físico de bailarina sempre foi o mais bonito e harmônico. Comecei essas aulas para as mães e foi um sucesso. De lá pra cá, fui estudando, me dedicando e construindo uma aula com exercícios específicos para cada parte do corpo. Como também sou educadora física, isso me ajudou bastante na formatação das aulas. Pensava assim: qual exercício do ballet pega bastante os glúteos? Aí montava uma sequência de pliês com agachamentos que "matavam a bunda" (risos). Como sempre achei lindo um glúteo redondinho e empinado e uma barriga sequinha, minha aula tem muito foco nisso, então é um sucesso! Falo que é aula para o biquíni.
É claro que a definição e todas as mudanças acontecem mais rapidamente se a aluna cuidar da alimentação. Em um mês, já dá para sentir diferença. Uma aula para quem está no nível avançado pode gastar até 794 calorias em apenas meia hora! Falo isso com embasamento na medicina esportiva. Minha aula foi monitorizada pelo Dr. Franz Burini, médico do esporte e meu maridão (risos). Pelos laudos, descobri todos os benefícios da minha metodologia e me livrei da esteira. Até então, achava que impossibilitada de dançar, só a corrida me deixaria sequinha e definida.
De acordo com os testes metabólicos realizados por meio dessa metodologia específica de Ballet Fitness que criei, além de existir menor catabolismo (desgaste) comparado com os mesmos 30 minutos de corrida, houve ainda menor predomínio do tônus simpático (stress cardiovascular) e maior oxidação de gordura. Concluindo, constatou-se uma otimização de oxidação de gorduras na aula de Ballet Fitness e que a variabilidade de frequência cardíaca sugere menor estresse do ballet frente à corrida!
Diferente da aula convencional, minha metodologia mescla passos técnicos do Ballet Clássico, em barra, aliados a exercícios específicos de fitness, como agachamentos, abdominais e flexões, na barra e no chão. O grande foco é o aumento no número de repetições dos passos e no tempo de isometria e sustentação muscular nos exercícios. Todo dia crio uma aula diferente. Uma aula nunca é igual à outra e isso ajuda a fugir da mesmice e monotonia. Fazer todo dia a mesma sequência cansa e desestimula qualquer um.
S: Quais são os benefícios do Ballet Fitness?
B. D.: O Ballet Fitness ajuda a trabalhar a postura e deixa o corpo longilíneo, bem diferente do "visual trincado" das aulas triviais de musculação e localizada. A aluna melhora o tônus muscular, a flexibilidade, a respiração e o equilíbrio. Além de adquirir agilidade, músculos alongados, alinhamento corporal, força abdominal e lombar e trabalhar com a memorização.
Os resultados são absurdos e surpreendentes, pois a aula mescla o aeróbio com o anaeróbio, trazendo força e ao mesmo tempo leveza e graciosidade como poucas modalidades conseguem! É uma aula "power" que trabalha bastante com o cardiovascular, promovendo a queima de calorias e consequentemente a perda de peso.
Por ser uma aula muito dinâmica, a aluna consegue resultados incríveis no físico. Essa técnica constrói realmente um corpo diferenciado e esculpido, tonificado, elegante e flexível. A aluna trabalha com o peso do próprio corpo. Além disso tudo, ainda é uma forma de expressão e de arte, as músicas são deliciosas (tanto as clássicas, quanto as animadas), o que promove um super bem estar.
S: A aceitação do Ballet Fitness, então, foi muito boa...
B. D.: Não, não foi tão fácil a aceitação do Ballet Fitness e até hoje recebo críticas, o que acho normal. É difícil paras as escolas e companhias tradicionais de ballet essa mistura. Parece uma ofensa ao ballet e à arte. Mas, quando explico que vim dessa tradição, vivi da arte pura do Ballet Clássico e me formei pelo método inglês da Royal Academy, as pessoas acabam se interessando e compreendendo que não se trata de uma ofensa. Hoje, acho que o que vale é testar coisas novas, estar à frente dos tempos e trazer um tipo de malhação gostosa e que traga um físico invejável e belo. Amo a arte em toda e qualquer manifestação que ela nos proporciona, amo o clássico convencional, tanto que até hoje faço aulas com a companhia. Mas acho maravilhoso usufruir da técnica clássica com uma pegada de malhação. A aula de Ballet Fitness que criei e estruturei é realmente genial e eu sou fã número 1, sou a prova do que faz pelo corpo. E quando vejo as minhas alunas me agradecendo porque sentem a diferença no físico, não tem preço! Hoje estou feliz com este sucesso do ballet adulto, seria um desperdício tanta informação preciosa voltada apenas pra quem iniciou na infância.
S: É possível substituir a musculação e os treinos aeróbicos pelas aulas de Ballet Fitness?
B. D.: Depende muito do ritmo, empenho e dedicação da aluna. O ideal é de duas a três aulas na semana. Nesse ritmo, substitui certamente a musculação, pois os exercícios proporcionam um fortalecimento muscular absurdo, mas sem utilizar pesos. A aula é aeróbica também e queima bastante, principalmente nos exercícios rápidos e nos saltos. O coração vem para a boca! Quem faz três vezes na semana não tem necessidade nenhuma de complementar com outra atividade.
S: Então qualquer pessoa pode fazer aulas de Ballet Fitness?
B. D.: É importante que o corpo já esteja condicionado. Além disso, é preciso ter uma base de ballet. Quem faz ou já fez algumas aulas, mesmo que há alguns anos, acompanha mais facilmente os exercícios e com isso a aula realmente funciona. Quem vai às aulas e não sabe os nomes dos passos fica um pouco perdida, acaba não tendo o aproveitamento que a aula deveria proporcionar e ainda corre o risco de se machucar. Postura errada, lesão na certa! Quem pretende começar a minha aula, eu indico ter um conhecimento básico de ballet para acompanhar o ritmo e saber os nomes dos passos. Sugiro pelo menos um mês de ballet clássico antes de entrar na minha versão fitness.
S: Para quem vai estrear no Ballet Fitness, qual o tipo de roupa que você recomenda?
B. D.: As roupas são as mesmas de uma aula de ballet clássico: collant, meia calça e sapatilhas (mas sem pontas). Adoro polainas, pois além de dar um charme no look, elas aquecem bastante, principalmente as panturrilhas que usamos muito na aula.
S: Como é o seu cuidado com a alimentação?
B. D.: Desde pequena tive uma boa educação alimentar vinda da consciência e preocupação que meus pais sempre tiveram em casa. Como fiz esporte a vida inteira, me alimentar bem era essencial. Mas eu não me privo das coisas que gosto, tipo doce (meu pecado!) e alguns pratos que a minha avó, mãe e tias fazem. Mas sou da lei da compensação: o dia que sei que tenho jantar, seguro a onda no almoço e vice-versa. Na fase pré-espetáculos, não saio à noite de jeito nenhum! Não tomo nenhum suplemento, apenas vitamina C e colágeno diariamente. Não sou contra quem usa suplementação, mas eu me ajusto bem apenas com a alimentação e tenho facilidade para ganhar músculos, então não vejo necessidade.
S: Você praticou outros esportes quando criança?
B. D.: Eu amava natação. Participava de campeonatos e ganhei muitas medalhas! Nadava e dançava todos os dias, até que a minha mãe me obrigou a escolher um. Dizia que o coração dela não aguentava passar por tantas competições, pois eu fazia inscrição para todas as que apareciam na frente (risos). Então, escolhi dançar.
S: Quais são os cuidados com o corpo além da dança?
B. D.: Quando não tenho aula e ensaio, geralmente em julho e janeiro, faço musculação e esportes na praia. Amo stand up (paddle) e tenho me arriscado no surfe, além de correr na areia com o King, meu Golden Retriever. Isso me deixa descansar da dança e o corpo dá a respirada necessária sem perder o ritmo. E nunca fico sem me alongar, isso muda a vida!
Amo massagem e faço no mínimo uma vez por semana. Como fico o dia inteiro de pé, faz uma super diferença!
S: Quais os seus projetos para o futuro?
B. D.: Ter franquias para propagar o método Ballet Fitness no Brasil e posteriormente no exterior. Também quero lançar minha linha de roupas de dança, fazer cursos de treinamento de professores e, pessoalmente, começar a "fábrica" de filhos (risos)!
S: Como você se define?
B. D.: Mesmo com alguns problemas que surgem no nosso caminho, eu faço de tudo pra não perder a graça que é viver! Sempre fui muito alto astral e feliz da vida.  Rezo muito e com Ele no nosso caminho, só temos bênçãos! Acho que a alegria ajuda a te deixar mais bela por dentro e, com certeza, reflete no exterior.
S: O que o ballet significa para você?
B. D.: O Ballet, para mim, é um mundo encantado, que me inspira e inspira o mundo e as pessoas, sejam elas de qualquer área. Acho emocionante quando alguém me pergunta o que eu faço e, quando digo que sou bailarina, vejo que os olhos brilham. É, sim, um mundo diferente, onde o belo e a perfeição estão em primeiro lugar. Para mim, é a modalidade mais difícil e desafiadora de todas. O físico e o artístico têm que estar em perfeita sintonia e precisão. Por isso a expressão "aquele bailarino é completo". Unir os dois é bem difícil! Então, ser bailarina para mim significa a minha vida. E mesmo sentindo dificuldades físicas pelas lesões de anos de trabalho, me sinto completa por estar nesse mundo.

FONTE

(http://www.sportyard.com.br/materia/saude-fitness-club/o-mundo-encantado-do-ballet-fitness.html - Acessado em 03/11/2014)

Que roupa usar na primeira aula de Ballet

  Que roupa eu devo usar na minha primeira aula de Ballet? Muitos se deparam com essa pergunta quando vão ingressar nas aulas, pois tem medo de ficarem constrangidas por usar uma roupa, digamos assim, nada a ver com a das amigas de turma. Porém, existe um básico que você pode seguir, e se você usá-lo plenamente, não vai ter como errar:

Collant: Procure comprar um collant básico, com cores básicas, tipo, rosa, preto, ou branco, que geralmente serão as cores usadas na maioria das salas de aulas de Ballet. Se preferir pergunte na direção da escola qual cor de Collant seria mais adequada às aulas.




Meia Calça: É completamente necessária, principalmente se você usar um collant. A meia calça mantém a estética das aulas e também facilita os movimentos. Nunca a deixe em casa. Se desejar, pergunte uma cor especifica de meia calça, mas não é muito necessário já que as cores básicas, branca e rosa, são bem parecidas.



Saia, Short: Não são necessários, você pode usar apenas se optar por usar ou se sua professora permitir, mas como na primeira aula você provavelmente ainda não terá tido nenhum contato com a professora, você pode usar uma sainha ou um short de ballet, assim depois sua professora dirá se prefere que você use ou não esse acessório. Procure comprar a saia ou o short da mesma cor do Collant.




Sapatilhas: Compre uma sapatilha meia ponta nas cores básicas, ela será importante ao te ajudar a praticar os exercícios.






Cabelo: Prenda o cabelo em um coque bem firme. Coloque bastante grampos e uma redinha. Não é necessário colocar gel. Se quiser pode colocar chiquinhas que tenham brilhos ou flores para enfeitar em volta do coque, mas lembre-se, não exagere, você vai pra aula, não pra apresentação.





         Caso de início você não tenha condições de comprar essas roupas, procure colocar uma calça leggin e uma blusinha baby look, ou seja, não use roupas folgadonas, essas roupas impedem que a professora veja seus movimentos. Você pode ensaiar de meia soquete, mas procure comprar uma sapatilha assim que possível. Se você é daquele tipo de pessoa que tem vergonha do corpo, por ser muito magrinha, ou por ser um pouco mais gordinha, e não quer usar roupas coladas, não se preocupe, durante a aula você encontrará outros com o mesmo físico usando roupas similares, assim aos poucos você vai perdendo a vergonha, afinal, num ambiente tão profissional, ninguém vai ficar reparando nisso.




FONTE

(http://blogbonecabailarina.blogspot.com.br/2012/07/que-roupa-usar-na-minha-primeira-aula.html - Acessado em 03/11/2014 )

Vai começar a Dançar ?

Primeiro Passo: Como achar uma escola?Comece sua pesquisa com indicação de amigos que já fazem ou fizeram dança e podem fornecer opiniões realmente sinceras. Caso isso não funcione apele para o catálogo telefônico na sessão "Escolas de Dança". Por que? Porque você poderá vizualizar uma lista agrupada por bairros, é claro que você será sábio o suficiente para escolher alguma perto da sua casa ou trabalho, pois a desculpa para faltar nas aulas não será a distância. A mesma idéia vale para procurar na internet, refine sua busca por local pois a possibilidade de acesso é uma prioridade, principalmente se você mora numa cidade grande.

Principais critérios de escolha:
• Local
• Horário
• Preço
• O nível da aula
• O professor
A ordem do que é prioridade é você quem faz, enumere realisticamente para poder escolher com consciência.

Vá conhecer pessoalmente!Ver um web-site ou telefonar não quer dizer muita coisa nesse assunto. Não se deixe levar por um web-site bonito, isso não tem nada ver com um ensino de qualidade! É fácil fazer uma sala parecer grande numa foto, mas vendo ao vivo você pode perceber que ela é quente ou não tem janela. E mesmo assim muitas vezes o site está desatualizado quanto a horários e no telefone a recepcionista não sabe responder sobre os níveis. Por isso cuidado, nada melhor do que ver ao vivo e entrar em contato diretamente.
• Se possível tente assistir à aula antes de se matricular – veja os alunos, como eles se comportam, como a aula evolúi, sinta o ritmo... É sempre bom ver se Ballet é sua praia mesmo ou se você está idealizando.
• Verifique o nível da aula que você pretende se matricular. Não se engane, se você é Iniciante não entre numa aula de nível Intermediário logo de cara.
• Também se informe sobre seu professor, tente conversar com ele(a) e veja se ele(a) é especializado no ensino de adultos, se for melhor ainda! Um bom professor não ensina apenas, mas saber te entender e incentivar a crescer.

InstalaçõesUm bom ensino é prioritário à beleza ou luxo do ambiente, mas note as instalações e a energia do local: Como são as salas aulas? Tem que ter no mínimo o básico: som, barra e espelho. Aproveite e note as condições gerais. O chão da sala está quebrado ou tem infiltrações nas paredes? Percorra a escola: tem vestiários adequados? E lanchonete ? Tem biblioteca/videoteca? Pergunte tudo!

Escola x Estúdio e Curso Regular x Curso LivreA principal diferença é que os estúdios trabalham no esquema de cursos livres, e são bem mais flexíveis no ensino, nos níveis e no ritmo das aulas, além é claro de aceitarem adultos, sem limite de idade e nível de conhecimento. Em sua maioria, não tem uniforme, provas, notas ou uma rigidez maior quanto às faltas. Funcionam praticamente o ano todo e fecham apenas 1 mês por ano para férias, em geral as aulas perdidas podem ser repostas.
Já as escolas de dança, trabalham com cursos regulares, profissionalizantes ou de formação. Tem um programa de ensino fixo, dividido em anos (1º a 8º) com provas, notas, médias, exame de final de ano para passar e recuperação. Se você não tiver uma nota suficientemente boa de acordo com as regras estabelecidas você pode repetir de ano. O calendário letivo obedece ao de uma escola também, janeiro e julho são meses de férias sem aulas, porém são pagos normalmente, e dezembro é praticamente dedicado aos ensaios, espetáculos, provas, festinhas e fechamento do ano. Nessas instituições as palavras 'tradição' e 'virtuosismo' serão ouvidas muitas vezes. Em geral as escolas aceitam apenas crianças, de até 13 anos para cursarem suas aulas e o ano letivo começa em 1/fevereiro. Porém há algumas escolas particulares que são exceções e abrem o curso de formação para adolescentes e adultos.

Aula na L' ecole de Ballet Opera de Paris, uma das instituições mais tradicionais na formação de bailarinos.

Exemplo de aula em um estúdio, mais despojada.
 


Conteúdo e duração
Normalmente tem muita matéria para se trabalhar nas aulas: aquecimento, barra, centro, alongamento e aberturas, pontas (para mulheres), coreografia e repertório, consciência corporal, anatomia, nomenclatura... particularmente adoro trazer novidades e encher as aulas com exercícios extras de força, postura, chão e en-dehors, além de pedir que os alunos visitem exposições, assistam espetáculos em atividades extra-curriculares.
Por esse motivo eu digo, procure aulas que tenham 1 hora e meia de duração, pois menos que isso é muito pouco para trabalhar tanta coisa.

Quantas aulas por semana?Ballet é prática e para haver algum aproveitamento e crescimento são necessárias 2 aulas por semana, nunca menos que isso. Ou seja, se você pensa em crescer técnicamente, ganhar força, postura, alongamento, dançar no final do ano e mesmo avançar de nível, e para mulheres conseguir chegar às pontas.
Nos cursos de formação ou profissionalizantes são de 3 a 6 aulas por semana, depende do ano e da tradição escola. Nesse caso as matérias são separadas: barra e centro, pontas, repertório, coreografia ou ensaio, pas de deux e por aí vai.
Só faça aula 1 vez por semana se o ballet for uma atividade com pouca pretensão para você, pois realmente o mínimo de prática vai lhe oferecer o mínimo de crescimento.
Mas também tenha em mente que tudo tem que estar de acordo com sua disponibilidade, seu bolso e seus objetivos.

E quanto custa fazer aulas?
O preço é bem variável e depende da cidade, do bairro onde a escola está, o porte das instalações e a tradição do ensino. Infelizmente só posso mencionar números baseado em São Paulo/SP que é onde eu vivo, faço aulas e trabalho. Em média é possível encontrar mensalidades de R$ 140, a R$ 180 num curso livre com 2 aulas na semana. Um curso de formação não custa menos de R$ 260 com 3 aulas por semana, e vai até R$ 500 com 6 aulas por semana. Quem faz aulas particulares (individuais) chega a gastar de R$ 70 a R$ 100 por hora de aula, depende do professor escolhido.
Bom, verifique tudo cuidadosamente antes de começar nas aulas, pois a maioria dos estabelecimentos também cobra uma taxa de matrícula, que pode ser anual ou vitalícia. E fique bem atento ao assinar qualquer contrato e veja cuidadosamente qual a política para faltas, reposições, aulas extras, meses de férias, feriados e emendas, multas por atraso pois eventualmente "taxas ocultas" podem aparecer.
Por todos esses motivos: pesquise! Como tudo na vida, há muita variação de preços no mercado. Visite o maior número de escolas para poder comparar e esteja atento para ver os prós, contras e diferenciais que cada local pode lhe oferecer.

Não quero ou não posso gastar muito...
Ah sim, tem uma alternativa que é temporária, não é o ideal, mas é melhor do que nada: oficinas gratuitas ou semi-gratuitas, de curta duração. Alguns locais que conheço em São Paulo e oferecem cursos assim são:Escola Municipal de BailadoCCSPSESCOficinas Culturais do EstadoCCJ e naUniversidade Anhembi Morumbi. Fique atendo a programação e entre em contato para saber qual a época de inscrição, aproveite e informe-se também sobre os critérios de escolha dos candidatos, que costumam mudar esporadicamente. Por exemplo, esse semestre no CCSP pra entrar em qualquer curso pedem que o candidato já tenha experiência em dança, e isso é verificado logo no primeiro dia quando o candidato chega para participar da aula-audição, ou seja: alunos de nível iniciante não vão se dar muito bem, nem adianta mentir na ficha de inscrição.

Bolsas de Estudo
É muito raro encontrar escolas que dão bolsas, princiaplemente se for para mulheres, para adultas e para iniciantes — que são quem realmente mantém uma escola funcionando, no aspecto comercial. Preconceito? Não, a coisa funciona mais ou menos assim, para uma escola dar bolsa, seja ela total, um desconto ou parcial (semi-gratuidade) é necessário que a escola tenha a disponibilidade (ou o interesse) em investir em ter consigo determinado aluno. E quais seriam os motivos para isso? Da escola ver no aluno um futuro potencial na dança. Nesse ponto é preciso notar que o aluno é muito jovem e/ou um talento claramente perceptível (com uma boa técnica ou um corpo bastante apropriado para a construção dela). Ou então por ser homem, calma, explico abaixo.
Em geral é legal ir conhecer a escola onde quer pedir bolsa, conversar como diretor ou mesmo ter uma indicação de alguém, antes de sair pedindo a bolsa. Lembrando que ter uma bolsa de estudos é uma exclusividade para poucos e tem restrições e responsabilidades.
Quem tem bolsa não pode faltar nas aulas nem ensaios, deve estar pronto para o que der e vier e se dedicar bastante. Afinal, a escola e os professores estão investindo em você, dando conhecimento de graça , e pense, quanta gente gostaria de estar no seu lugar! Se você tiver conquistado essa oportunidade dê muito valor!

Bolsas masculinas
Muitas escolas dão bolsas para eles, só homens, não só em São Paulo, mas essa prática acontece no Brasil todo. Sim, sim. Isso acontece por diversos motivos, primeiro devido ao preconceito no Brasil a procura masculina pelo ballet é pouca, segundo, como as escolas precisam de homens para compor o elenco dos seus espetáculos, pas-de-deux e levar suas coreografias para campeonatos os homens são muito necessários (afinal Ballet é unisex). Sorte dos que querem dançar!

Mais do que o exercício de cada aula dançar é arte
Que eu saiba praticamente todas as escolas de dança dão aos seus alunos a chance de participarem de montagens no final do ano, algumas fazem no meio do ano e em eventos ou datas especiais também.
A coreografia é um estudo prático de dança e é muito importante os alunos usufruirem dessa experiência artística, afinal é para isso que a dança existe, ser mostrada, exercitada, experiênciada por quem a pratica, não importa o nível técnico.
Somente nos espetáculos o elo se fecha: a prática cênica com todos os seus elementos, figurino, música, maquiagem, palco e público. É lá que o aluno mostra o que aprendeu e porquê aprendeu. Sua expressividade, comunicação e fisicalidade não estão ali para serem julgados, e sim apreciados como parte de seu auto-conhecimento e crescimento.

O que aprendi com minha vivência
Sempre defendi que um ensino de qualidade é fundamental e não deixa de ser um investimento em si próprio, mesmo que você não queira tornar-se profissional. Para mim pouco importa quanto isso custe pois é uma prioridade, principalmente quando lembramos que estamos lidando com nossos corpos e almas, e ambos podem ser lesionados durante o processo de aprendizagem.
Aprender Ballet leva tempo, todos os nomes dos passos são ditos em Francês, há muitos detalhes na técnica, a construção é lenta, baseada em repetição e correções pessoais onde tem que haver dedicação, paciência, amor e estudo por parte do aluno praticante. E nem por isso deixa de ser uma atividade extremamente prazerosa.
Como tudo na vida, vai haver dias que a aula está péssima, que o corpo não responde, que estamos de mal humor, porém na grande maioria dançamos tanto, a aula flúi, temos colegas legais, aprendemos coisas novas e tudo vai bem.

Esculpir sem pular etapas
A fase mais importante é com certeza o início dos estudos, quando começamos no nível 'Iniciante', ou a fase de restruturação corporal. Lá aprendemos sobre nosso corpo, a sentir, olhar e ouvir ele, como as partes funcionam e se movimentam, conheçemos o espaço, as direções, dinâmicas e fluxos de energia, não são apenas passos! Essa fase vai dar ao aluno praticante a base para crescer técnicamente, por isso é tão lenta e detalhada, um período de preparação para o que vai vir. Tenha calma e saiba que a escolha de um bom profissional responsável (professor) fará toda a diferença.
E até onde é possível chegar? Isso só a prática e o tempo vão determinar, mas com certeza posso afirmar que o caminho por si só já vale a pena.

Mais alguns detalhes
• No fim se a gente parar, pensar, pesar e escolher veremos que não existe uma escola ideal, sempre há algum defeito e também coisas especiais para nos manter atrelados à tal ou tal lugar. Ás vezes nossos objetivos mudam (é normal) e mudar de escola também pode ser uma etapa do aprendizado.
• Importante: se tiver uma lesão, uma condição especial de saúde, fazer uso de algum medicamento ou ter feito uma cirurgia avise seu professor antes de começar sua primeira aula! Ballet é uma atividade bem mais intensa do que parece.
• Ah e o que vestir? Muitas escolas adotam uniforme mas não todas, informe-se antes. Veja algumas idéias do que vestir nas aulas aqui.
• Leia mais sobre Aulas para Adultos neste blog. Artigos aqui e aqui, e metodologia aqui.
• E acredite, vai dar tudo certo! Boa sorte.


FONTE

(http://ballet-adulto.blogspot.com.br/2010/05/quer-comecar-dancar.html - Acessado em 03/11/2014 )

Filmes relacionados sobre o ballet

Os meus filmes preferidos de dança

Já escrevi sobre alguns filmes, mas nunca reuni os meus preferidos em um único lugar. Resolvi fazer isso porque é uma maneira de vocês comentarem os preferidos de vocês e termos indicações de vários filmes bacanas em um só post.
A minha lista é parcial e os critérios de preferência, totalmente subjetivos. Não é uma lista de “melhores”; se assim, fosse, dois filmes não constariam aqui. As escolhas tem como base a minha visão da dança sob diversos aspectos.
Há filmes “clássicos” no meio da dança que não entraram na lista. Por exemplo, sou apaixonada por “Dirty Dancing”, mas eu o vejo como uma história de amor em que a dança é coadjuvante. Choro sempre que assisto a “Billy Elliot”, é um filme belíssimo, mas não me identifico com a história. Ou seja, só constam aqueles filmes que me tocaram profundamente.
Aqui estão eles. Para assistir ao trailer, basta clicar nos títulos dos filmes.
Strictly Ballroom (Vem dançar comigo), Baz Luhrmann, 1992.
Uma competição de dança de salão, uma iniciante com pouco tempo para aprender a dançar e um dos finais mais emocionantes entre todos os filmes de dança. Eu o assisti no começo da minha adolescência e esse vestido vermelho da protagonista fez parte do meu imaginário por anos e anos. Para mim, esse filme mostra o poder agregador da dança. O diretor é o mesmo de “Moulin Rouge”, um dos meus musicais preferidos.
Center Stage (Sob a luz da fama), Nicholas Hytner, 2000.
Estudantes de ballet clássico em uma grande escola de formação. Coisa rara é encontrar alguém que faça ballet e não tenha assistido ao filme. Eu já assisti várias vezes e é impossível a gente não se identificar em vários momentos. Nem preciso dizer que o meu amor é pela Jody Sawyer, aquela que ouve o tempo todo que não deveria dançar. O final nos ensina muita coisa, talvez por isso eu goste tanto.
O post sobre o filme, aqui.
Pina (Pina), Wim Wenders, 2011.
Documentário sobre Pina Bausch. Na verdade, uma grande homenagem a ela. Um filme incrível, que mexe com todos aqueles apaixonados por dança. Se eu tivesse de escolher um único nome, uma única referência na minha vida na dança, sem dúvida, seria Pina Bausch. Sinto como se ela me dissesse que a dança faz parte de todos nós. Nela eu me encontro e esse filme me mostrou isso claramente. Mesmo quem não é afeito à dança contemporânea, assista. E assista de novo. E chore silenciosamente quando terminar.
O post sobre o filme, aqui.
Black Swan (Cisne negro), Darren Aronofsky, 2010.
Bailarina é escolhida para os papéis principais de “O lago dos cisnes” e começa a acreditar que está sendo perseguida por sua “rival”. Eu tenho uma profunda ligação com esse filme e sou sua defensora voraz. Ele fala muito mais sobre as entranhas do ballet clássico e da nossa obsessão pela perfeição do que qualquer outro filme. Sem falar no calvário da protagonista, que além de lidar com seus próprios medos e inseguranças, tem de ouvir o tempo todo que não é capaz para o papel que lhe deram. Nada muito diferente do que acontece com quem faz ballet… Enfim, eu o acho incrível de mil maneiras e poderia passar horas falando sobre “Black Swan”. Cada vez que o assisto, novos detalhes saltam aos olhos. É um primor! Nina Sayers, estamos juntas!
O post sobre o filme, aqui.
Whatever Lola Wants (O que Lola quiser), Nabil Ayouch, 2007.
Lola quer dançar profissionalmente, mas não consegue. Enquanto ela não “acontece”, trabalha nos correios de Nova York. Até o dia em que ela viaja ao Egito e conhece Ismahan, uma grande bailarina de dança do ventre. Do ponto de vista cinematográfico, o filme não tem nada demais. A sua grandeza reside em outros pontos: a determinação de Lola, as aulas de Ismahan, a disposição da novata em aprender, a generosidade da grande bailarina em ensinar, mostrar que existe a técnica, mas sem alma ela não quer dizer nada, deixar claro que cada bailarina é o espelho de sua dança… Sinceramente, os ensinamentos de Ismahan deveriam ser levados sempre conosco: “Lola, eu não posso te ensinar a ser você mesma. Use o seu corpo. Seja o seu próprio instrumento.”

FONTE

(http://dospassosdabailarina.wordpress.com/2012/10/12/os-meus-filmes-preferidos-de-danca/ - Acessado em 03/11/2014)

Livros mas lidas sobre o ballet

Os meus livros de cabeceira

Há dois anos, eu prometi a indicação de uma lista de livros. Demorou, mas chegou. Eu parto do seguinte princípio: na dúvida, não busque no Google, procure nos livros. São cinco livros que consulto sempre e um livro que releio volta e meia. Eles constituem a base do meu estudo. São exemplares que não empresto, […]

Anatomia da dança

Mês passado, fiz um post falando sobre a importância dos livros para o nosso estudo e disse que faria um outro com indicações de leitura. Mas antes, achei melhor fazer posts específicos de dois livros muito importantes. O primeiro deles é o Anatomia da dança, de Jacqui Greene Haas. Fonte: Editora Manole Falei brevemente sobre […]

E os livros nessa história?

Um dos pontos que mais me incomoda no ballet clássico é um certo desdém pelo estudo teórico. Dá-se um grande valor à oralidade, ou seja, os professores passarem seu conhecimento aos alunos. Mas os livros, coitados, não têm valor algum. Os “maestros” são os grandes detentores do saber. Como eu vejo isso? Uma prova de […]

Os sapatinhos vermelhos

Há bastante tempo, eu li o livro Mulheres que correm com os lobos, da psicóloga junguiana Clarissa Pinkola Estés. É uma daquelas obras que toda mulher deveria ler pelo menos uma vez na vida. Mas seria bom reler e reler e reler… O capítulo “A preservação do Self: a identificação de armadilhas, arapucas e iscas […]

Visualize primeiro, realize depois

Há um tempo, na mesa da minha professora de ballet, eu vi o livro Anatomia da dança. Conversamos a respeito e eu não resisti e comprei. É material de estudo para a vida inteira de qualquer bailarino, seja amador ou profissional. Mas, falarei sobre o livro de maneira aprofundada daqui um tempo, hoje quero compartilhar […]


FONTE
(https://dospassosdabailarina.wordpress.com/tag/livros/ - Acessado em 03/11/2014)